quinta-feira, 9 de julho de 2015

Novos paradigmas em novas linguagens e novas gerações: o que muda na evangelização?


A FOLHA DE SÃO PAULO, publicou hoje uma reportagem bastante significativa que eu gostaria de partilhar com você.
O conteúdo todo está em: http://temas.folha.uol.com.br/folha-20-anos-na-internet/entrevista/geracao-conectada-nao-percebe-a-internet-diz-ronaldo-lemos.shtml . Não sei se voc~e vai poder acessar, porque é de conteúdo exclusivo de asinantes. Mas o que me inspirou a pensar é o trecho abaixo...


____________________________

Como as gerações nascidas apenas na era digital percebem o mundo? Ainda há espaço no mundo para gente "analógica"?
Quem nasceu conectado quase não percebe a internet. Ela não é algo em que é possível se conectar ou não. É uma infraestrutura da vida moderna, tal como a eletricidade ou água encanada. Ninguém pensa muito hoje sobre a eletricidade, exceto quando ela não está disponível. Com a internet será o mesmo. O que vai vir à tona são serviços construídos a partir dela. Isso traz problemas. Será mais difícil visualizar a internet como uma rede aberta e infinitamente flexível. A maioria das pessoas vai se contentar com alguns poucos serviços. Mas ainda há espaço para a vida analógica. A desconexão verdadeira vai ser cada vez mais um luxo. Além disso, modos de vida "vintage" que valorizem o analógico continuarão existindo, mas como nicho. Isso já acontece hoje com grupos que cultuam o vinil ou máquinas de escrever.
Como os jornais tradicionais podem atrair leitores mais jovens?
Indo até onde eles estão. Qualquer iniciativa de informação hoje tem de considerar que as pessoas desenvolvem hábitos de mídia que são difíceis de mudar. Com isso, é importante estar presente onde os jovens estão. Levar a informação até eles. E não apenas esperar eles irem até você.
_____________
Se você trocar JORNAIS por Igrejas, você vai começar a ver que um especialista na sua expertise afirma o mesmo que os teólogos afirmam desde a década de 80 sobre a inculturação. Ou o mesmo que Milton Nascimento dizia: todo artista tem que ir onde o povo está... 
Precisamos de novas iniciativas de evangelização para os nativos digitais. Não mais somente para os indígenas e povos africanos ou asiáticos. Eles tem que ser respeitados e evangelizados segundo sua cultura e a partis dos valores do Evangelho de Cristo. Mas agora precisamos URGENTEMENTE falar aos nativos digitais com a linguagem digital que eles conhecem, sob o risco de deixarmos o mandato missionário de Jesus de lado. Estou pensando em voltar a produzir vídeos na minha conta do Youtube... Alguém pode comentar e dizer o que acha?

Nenhum comentário: